Biblioteca pública da Lapa recebe conto de Jorge Amado em junho

Inspirado pelo poema O mundo só vai prestar/ Para nele se viver/ No dia em que a gente ver/ Um gato maltês casar/ Com uma alegre andorinha, cantado pelo trovador Estêvão da Escuna, em frente ao Mercado das Sete Portas, em Salvador, Jorge Amado escreveu a obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, como presente de aniversário de um ano do filho João Jorge, em 1948, em Paris. Publicado apenas em 1976, o conto sobre a improvável história de amor entre um gato mau e uma adorável andorinha ganhou diversas adaptações para teatro e dança.

O Grupo 59, que reúne os 15 atores da turma 59 do curso de interpretação da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP), realizou uma montagem lúdico-musical do espetáculo, que ficará em cartaz em 8 bibliotecas públicas no mês de junho. Dirigida por Cristiane Paoli Quito, a peça infantojuvenil resgata a tradição dos contadores de histórias, com atores que são, ao mesmo tempo, narradores e diversos personagens.





O roteiro é uma criação de Antônio Rogério Toscano, com parceria do Grupo 59.  Além de teatro, a montagem reúne diversas linguagens artísticas, como músicas criadas pela própria companhia e técnicas de dança. “No trabalho com o corpo, a gente usou uma metodologia aplicada pela diretora do espetáculo, Cristiane Quito, e desenvolvida pela coreógrafa Tarima Coelho, o ‘BMC’ (body mind centering), que trabalha a comunicação entre o corpo e a mente pelo movimento dos órgãos e dos ossos”, explica a atriz Carolina Faria. “Isso faz com que, na peça, a gente fielmente sinta como esses animais se comportam e não apenas imite”.

Serviço

Biblioteca Pública Mário Schenberg – Dia 23, às 14h
Rua Catão, 611, Lapa
Tel. 3672-0456

Fonte: Prefeitura de São Paulo





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